domingo, 22 de março de 2009

Aos meus amigos, um brinde à felicidade

santo pecado! por você.


Hoje, tive minha alma lavada, aliviado de todos meus antigos santos pecados. Lembranças guardadas em quarentena por tempo demasiado, amor engarrafado, bem-querer estocado - o carinho não tem tempo de validade, mas mais vale um carinho dado do que guardado.

As pessoas ficam pensando, pensando, pensando, pensando... isso mesmo! demasiadamente, deixando o tempo passar, a vida correr seu curso sem fazer o que quer, o que se gosta. Sem dar aquele abraço apertado, o beijo calado, carinho recolhido, a palavra silenciada, o choro censurado.

Os olhares cruzados em pura inocência, o sorriso escondido por medo de ser repreendido. Num reino distante, sob o sol escaldante, um dia um rei disse que o coração é feito de tantas emoções. Momentos lindos que ficam só na potencialidade, como se amigos pudessem ser um vir-a-ser-quem-sabe, amores platônicos conservados na geladeira, fotos nunca tiradas.

A música para, as luzes se acendem. The show is over, but the dream survives. Eu tenho um sonho. Sim, um sonho de um mundo melhor, mais justo. Algum motivo há para telencéfalo desenvolvido e polegares opositores - não sei qual motivo há, quem sabe o último suspiro me dirá toda a verdade sobre a existência.

Dados jogados... e nós preocupados com nossos santos pecados. Pobre de nós se a vida for uma grande piada cujo final somente saibamos no apagar das luzes. Tanto epicuristas quanto estóicos verdadeiramente corretos: a vida se entrelaça e tece a existência na interseção entre o ludus e o logos. Esse é o território do cosmos, preenchido pela liberdade, pelos amigos e o tempo para meditar (eis o ócio criativo).

Felicidade é a fonte da juventude, porque o tempo enriquece a alma. E como diria o sábio poeta: vale a pena...


Obrigado, queridos amigos, por fazerem parte de minha vida!


Um comentário:

  1. Será dvidamente corrigido, professor (ou dr Freud?)!

    E que se multiplique essa felicidade aí, a cada encontro.

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