sábado, 7 de fevereiro de 2009

Problemas todos temos, isso é um fato. Já ouvi isso um tanto de vezes de um tanto de gente. E, sinceramente, me pergunto o que seria de nós sem os problemas. Uma das primeiras partes que abordo com alunos quando leciono Metodologia de Pesquisa é exatamente este crucial ponto para o desenvolvimento da ciência.

O que é o problema? Pessoas já me disseram de tudo, inclusive o escrito acima sobre o fato de ser inerente à existência com que abro o texto. Eu de certa forma vivo de problemas. Como terapeuta, auxílio as pessoas a pensarem o problema compartilhado de uma forma diferente, diminuí-lo e, finalmente, extingui-lo. Como professor, o processo tem uma lógica inversa; nos aproximamos do problema, conhecemos ele melhor e, se possível, aumentamos ele para solucioná-lo. Ou será o inverso...

Na semana passada, alguns de meus pacientes me falaram sobre perseverança. (sincronicidade?...) O mais interessante dessa "coincidência" foi que todos falaram sobre perseverança como um misto de persistir com esperança. Diz o vernáculo que perseverar é conserva-se firme e constante, ou ainda, permanecer sem mudar ou sem variar de intento. Aí fico aqui pensando... até que ponto persistir, permanecer ou conservar é correto. Quando surge o ponto de mutação?

A vida é feita de mudanças constantes. Depois da fecundação, assim somos até nos reintegrarmos ao pó, de onde viemos. Mas voltemos ao segundo parágrafo da prosa. Procurei por um tempão um vídeo para usar de exemplo e tentar fazer do pensar o problema o mais simples para meus caros alunos. Um dia me deparei com um vídeo super interessante usado por um professor de MBA em sua aula. Fiquei embasbacado com a simplicidade da ideia e com a veracidade da questão. Aquela pergunta sussurrada é o que ouço todos os dias pela manhã. O que move o mundo? A resposta mais simples que me vem à mente: a dúvida, ela é o que move o mundo.

E as pessoas que paralisam diante da dúvida? Elas ficam paralisadas, mas o mundo continua girando. Então, entra em cena a esperança e uma de suas metáforas mais conhecidas "a luz no fim do túnel".



Existem épocas que parecem somente trevas, tempestades, sim eu sei e acredito que você também saiba. Creio que você também já tenha ouvido falar que mesmo num baita temporal, o sol continua radiante lá em cima e que depois da chuva vem o sol e a bonança.

Durante o terror das trevas, ruídos nos impedem de ouvir as pessoas a nossa volta, a escuridão nos cega os olhos para as possibilidades de solução. Porém, devemos persistir, conservar-nos firmes e constantes em nossos valores, intenção direcionada ao alvo.

Flexibilidade e constância. Saber o que quer, acreditar e ter fé. Eis a chave para abrir a porta da solução.


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