queria tanto estar com as palavras soltas assim em prosa corrida desembestada por entre as linhas e escrever assim tão lindo como tem feito mas minha sintaxe poética ainda está presa na minha metodologia encucada (pergunto a mim mesmo se é encabulada) em pragmatismos dissertativos bizonhos e aprisionantes quem sabe um dia reticências quem sabe pergunta filosófica só Deus certeza absoluta
terça-feira, 30 de junho de 2009
segunda-feira, 29 de junho de 2009
(des)encontros: dialéticas do nosso amor
ninguém sabe como aconteceu
nem porquê eles ficaram tanto tempo separados
não se sabe se foi o sapo, o príncipe, a rosa ou a princesa
nem mesmo eles se lembravam direito daquele beijo perdido no tempo
não lembravam da chama que um dia ardia forte em seus corações
não lembravam que podiam ser um
quando o príncipe era príncipe
ela era rosa rosada
quando a princesa era princesa
ele era sapo verde
rosa/príncipe
sapo/princesa
e assim foram na eterna dialética do desencontro
até que seu corações foram pegos de surpresa
mãos se encontrando e corações idem
nada mais foi solidão
toda a riqueza do mundo se revelou no amor de seus corações
dali em diante, mesmo sozinhos estavam acompanhados
com seus sonhos fixos no olhar o luar
abraços noturnos em meio a sonhos românticos
suspiros diurnos de olhares fugidios no horizonte
belos sorrisos sem qualquer motivo aparente
belos porque belos são os que amam
e eles descobriram que era possível
seus sonhos, enfim realidade
sábado, 27 de junho de 2009
o príncipe rega sua rosa
mas a rosa vive numa redoma
que mal há na rosa?
a rosa não é só espinhos
é aroma, cor e leveza
a rosa fala da vida
de tudo, de todos
no mudinho do príncipe só ele e a rosa
(ah... é claro!)
e os baobás
b52 é pequeno
para o príncipe
para a rosa
para os baobás
pequeno para todos
grande é o coração do príncipe
grande é o medo dos espinhos
grande é a pequenice da rosa
grande a vontade dos baobás
grande ali é muito
em busca de novos caminhos
em busca de algo além
o príncipe procura respostas
perguntas são muitas
por que as pessoas grandes são assim tão pequenas?
talvez porque se esquecem que são responsáveis por aquilo que cativam
quinta-feira, 18 de junho de 2009
com efeito... perfeito!
do meu jeito
é feito
de feito em feito
(de)feito
(pré)feito
(re)feito
tudo que é feito
não é -
apresenta defeito
de um sonho refeito,
já dizia platão
um feito
só tem efeito se for perfeito
(con)feito é festa
e festa...
ah! a festa...
a festa atesta
a festa de um sonho perfeito
um sonho contigo
me digo, bem digo: amor perfeito, festa, sonho e
nada pode ser de(s)feito
segunda-feira, 1 de junho de 2009
a formiga e a cigarra
(des)feito
(de)feito
(con)feito
anda, anda, anda
canta, canta, canta
sol após sol
dia após dia
até que o inverno chega
fazer e nada fazer
(des)feito
(de)feito
(con)feito
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